terça-feira, 9 de outubro de 2012

Domínio de uma língua estrangeira




Uma das coisas mais badaladas e solicitadas atualmente é o domínio de uma língua estrangeira. Na maioria das vagas disponíveis para emprego que tenham um salário acima da média, é solicitado Inglês fluente, retirando da disputa inúmeros candidatos com bons currículos.

Às vezes me pergunto, para que a necessidade de fluência em uma língua para uma determinada vaga de emprego? E, realmente, não encontro a resposta. Não faz muito sentido, visto que o futuro empregado não fará em momento algum contato pessoal com um estrangeiro. Parece-me apenas um requisito visando filtrar currículos, e o tiro pode sair pela culatra. Isso é uma falha na seleção que pode acabar perdendo o melhor candidato para AQUELA FUNÇÃO. Pode-se dar créditos para essa decisão, visto que, normalmente, os candidatos fluentes em outra língua costumam apresentar um melhor desempenho e currículo do que os que não possuem, mas tornar padrão esse requisito, é ser muito minimalista.

Mas estamos em um blog sobre criação de empresas e não sobre recrutamento e procura por emprego. Vamos ao nosso foco.

O empreendedor DEVE dominar outro idioma?
Em que nível deve ser esse domínio?
Qual idioma eu devo dominar?

Falando por mim, digo que não sou fluente em nenhuma língua estrangeira, contudo leio, entendo e consigo pronunciar de forma aceitável o inglês. Ouvir e falar não são naturais para mim.

E por que digo isso?

Pelo simples fato de que considero o meu inglês o suficiente para ser proprietário de uma microempresa. Já tive algumas empresas (algumas deram certo, outras não) e todas elas tinham ligação direta com empresas multinacionais (setor de material esportivo e informática principalmente). Em ambos os setores, a maioria dos produtos tem nomes em inglês, manuais em inglês, sites especializados em inglês e, com conhecimento de causa, meu nível foi mais que o suficiente para absorver todo conteúdo que precisava para tocar meu negócio.

Não raro era a necessidade de traduzir manuais dos produtos e “ensinar” a pronunciar os nomes para meus funcionários (normalmente não tinham tido as mesmas oportunidades que eu tive) que não “dominavam” o inglês técnico. Pode parecer uma bobagem num país onde a maioria da população mal fala a língua pátria, mas a questão toda é a imagem que a empresa transmite para o cliente que sabe um pouco a outra língua. Lembre-se da máxima que uma crítica é transmitida para dez pessoas e um elogio para apenas uma. Não queremos que 10 pessoas saibam que o vendedor da nossa empresa solta pedradas em inglês, correto?

E, pode ter certeza, uma coisa é um funcionário falando em inglês no melhor estilo Joel Santana, outra coisa bem diferente é isso feito pelo gerente ou proprietário da empresa.

Grande Papai Joel

Assim, respondendo as questões feitas, creio que o mínimo do inglês seja necessário. Entenda como mínimo, a capacidade de ler e entender a ideia principal que está escrita (tá, eu sei que existem tradutores online) e conseguir pronunciar as frases sem graves deslizes. O espanhol para quem fala o português é mais natural, facilitando essas habilidades ditas anteriormente.

Para atingir esse grau de domínio em inglês não se faz necessário grandes esforços. Certamente com esses cursos de línguas que existem em todas as cidades e estão estourando pela internet você chegará ao seu objetivo. Isso significa pouco investimento em dinheiro e muito em disciplina e tempo. Está disposto?

Espero que esteja, pois te informo que vale a pena! Como dito anteriormente vivemos num país onde a educação básica não é das melhores e essas pequenas coisas fazem diferença numa empresa.

E conhecimento sempre é bom!

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